No Brasil muitas gestantes fumam maconha e consomem outras drogas. Quais são os riscos de fumar durante a gravidez? Fumar drogas faz mal e prejudica o desenvolvimento do bebê? Entenda.

O período saudável de gestação exige uma série de cuidados da mulher e do meio onde ela se insere: acompanhamento pré-natal, dieta adequada, educação em saúde, apoio familiar e do trabalho, políticas públicas protetivas, direitos na hora do parto, entre uma série de fatores que garantam o melhor possível para o binômio mãe-bebê.

No entanto, quando neste período a mãe está vulnerável pelo uso de maconha, droga ilícita mais usada no mundo, há grandes evidências de prejuízo tanto para a mulher quanto para o bebê.

Quando a mãe fuma maconha, a fumaça entra pelos pulmões e, através do transporte de gases pelo sangue, o princípio ativo da droga percorre todo o organismo, causando os efeitos psicoativos e efeitos colaterais da maconha. O sangue da mãe é o que nutre o bebê, portanto, tudo que a mãe ingere durante a gestação pode afetar o bebê. Estudos mostram que a maconha age na placenta, prejudicando o desenvolvimento do feto.

Se a mulher planeja ter filhos e quer parar de usar a Cannabis, ela pode pedir uma internação voluntária para reabilitação. A Casa Liberdade, clínica de reabilitação em Curitiba, pode ajudar no tratamento.

Como é o tratamento para mães grávidas pararem de fumar maconha?

Para muita gente, parar de fumar a maconha não é uma tarefa fácil, pois o organismo já está acostumado ao hábito de fumar. Neste período de tratamento a mãe passará pela abstinência da droga com auxílio de profissionais e terapêutica própria para o seu caso, bem como contar com o acompanhamento multiprofissional após receber alta da internação, fortalecendo sua conscientização durante o período que for necessário. Deste modo, poderá planejar uma gravidez segura e saudável.

Caso a mulher já esteja grávida e faça uso da droga, é possível que o bebê venha a nascer com problemas. Há estudos em animais que demonstram que a exposição materna a Cannabis leva a neuroteratogenia do feto, ou seja: degradação do sistema nervoso. Já estudos clínicos com mulheres usuárias de maconha registraram que seus bebês apresentam menor capacidade cognitiva e emocional, hiperatividade, e até mesmo anencefalia.  Além disso, há danos sistêmicos, como o cardiovascular, musculoesquelético e gastrointestinal.

O uso da maconha também pode expor a mãe e bebê a ambientes perigosos, com maior risco de violência e também acidentes pelo efeito psicoativo da droga, problemas financeiros que a impossibilitem de fazer acompanhamento médico adequado, podendo estes fatores sociais atuarem como dificultadores da gestação e até mesmo levando ao aborto.

A sua segurança e a do seu bebê devem ser valorizadas. Caso esta seja a sua situação, ou de algum ente querido, a Casa Liberdade pode te ajudar. Nos contate 24 horas, para saber nossa agenda, tratamentos e preços, em (41) 3556-1511, ou no endereço Rua José Boganiko Sobrinho, 360, Piraquara, PR.

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